Arquitetura Pomerana
quarta-feira, 26 de março de 2014
O resultado do projeto
Também disponível:
https://www.flickr.com/photos/111115585@N04/sets/72157642946757774/show/
sexta-feira, 21 de março de 2014
Colocando em prática os conhecimentos
Na tarde do dia 06 de março todo o grupo de adolescentes saiu para visitar 06 casas, foi interessante a experiência de todos fotografarem ao mesmo tempo. Notava-se os adolescentes conversando sobre o que observaram e a diálogo com os moradores das casas.
sexta-feira, 14 de março de 2014
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
Oficina teórica
Durante três dias de oficinas, durante o tempo de seis horas por dia, entre os dias 10 a 12 de fevereiro, nos espaços da Associação Diacônica Luterana - ADL, 16 adolescentes pomeranos do município de Laranja da Terra participaram de uma oficina básica de fotografia e discussão sobre patrimônio material. Os adolescentes foram envolvidos com a discussão sobre o reconhecimento, registro e preservação do patrimônio cultural pomerano, todos unânimes em concordar que as casas pomeranas estão desaparecendo da região.
Os alunos foram instrumentalizados com informações técnicas sobre a fotografia, conheceram técnicas fotográficas e domínio básico de câmera. Em aula prática puderam exercitar o que foi ensinado em sala de aula.
Adolescentes exercitando técnicas fotográficas
Adolescentes exercitando a pós produção de fotografias
sexta-feira, 26 de abril de 2013
As razões e motivos para esse projeto
O município de Laranja da Terra possui 10.826 habitantes, no
qual 72,4% de brancos e apenas 4,2% dessa população são constituídas de pessoas
negras (conforme o censo 2010). Maior parte dos pomeranos mora nas áreas rurais
e atuam na agricultura familiar, legitimando o grupo de 7298 habitantes em
domicílio rural. Predomina-se em Laranja
da Terra a cultura pomerana, provenientes na sua grande maioria do município de
Santa Maria de Jetibá a partir de 1901 (http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=320316),
destacada fortemente na arquitetura,
culinária, comportamento e características gerais de povo tradicional. Diversas
manifestações no município preservam e valorizam evidentemente a cultura
pomerana. É bastante comum escutar pessoas conversando em pomerano nas ruas,
casamentos realizados dentro da tradição, programações radiofônicas com músicas
de concentina, casas típicas e outros. O município legitima essa manifestação. Mais
informações sobre a localidade (http://www.youtube.com/watch?v=RKtu7EMY_YU).
Um detalhe que chama atenção no município de Laranja da
Terra, que ainda não se tornou preocupação evidente das lideranças locais, é a
presença dos "piratas dos casarões", assim denominados por algumas pessoas na localidade,
pessoas que compram casas típicas, na grande maioria pomeranas, para obter a
madeira para a venda. Já foi relatado que esses compradores já vieram de regiões e de
municípios com incidência para o agroturismo, muitas casas são vendidas por R$
6 mil a R$ 12 mil e reconstruídas na região sudoeste do Espírito Santo e até em
localidades de Minas Gerais.
No dia 18 outubro de 2009, a matéria Patrimônio Destruído, da reporte Vilamara Fernandes, no Jornal A Gazeta (http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/10/549889-patrimonio+destruido.html) alerta para a prática da compra dos casarões na região de Santa Maria e região. Esse fato, presente em alguns municípios capixabas ainda não foi levado a sério, tão pouco revela a falta de incentivo para a preservação dos patrimônios arquitetônicos capixabas. Essas casas são substituídas por casas de alvenaria, aparentemente mais modernas. São poucas as famílias que ainda preservam a arquitetura pomerana e afastam dos simbolismos e tradições dessas moradias.
Reportagem produzida em 2010 pelo Jornal Nacional no município de Santa Maria de Jequitibá
Objetivos do Projeto:
Valorizar, identificar e preservar as riquezas multiculturais do patrimônio da arquitetura pomerana em Laranja da Terra. Estimular, revelar jovens e adolescentes a interpretar a realidade por meio da fotografia, enquanto ambiente multicultural de convívio, tradições, riquezas, formas e cores.
Justificativa:
O projeto "Muitas histórias se revelam na Fotografia" tem a finalidade de utilizar a prática da fotografia como linguagem de discussão, reflexão e lazer. Possibilitará que a fotografia se faça mais presente e se multiplique com os povos tradicionais do interior do Espírito Santo. Sendo de extrema importância, o projeto capacitará os jovens com mais uma arte, dando condições de que eles mesmos possam registrar suas percepções, manifestações e tradições.
Através da fotografia, as pessoas podem perceber elementos que anteriormente passariam despercebidos. É uma maneira de reavaliar o mundo, pois exercitando o olhar fotográfico, ele estará elegendo um assunto comum e tornando-o especial, um registro. A fotografia também torna possível ampliar sua compreensão do espaço, do meio ambiente em que vivem, pois tem a capacidade de fixar um momento, que posteriormente será refletido e analisado.
No dia 18 outubro de 2009, a matéria Patrimônio Destruído, da reporte Vilamara Fernandes, no Jornal A Gazeta (http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/10/549889-patrimonio+destruido.html) alerta para a prática da compra dos casarões na região de Santa Maria e região. Esse fato, presente em alguns municípios capixabas ainda não foi levado a sério, tão pouco revela a falta de incentivo para a preservação dos patrimônios arquitetônicos capixabas. Essas casas são substituídas por casas de alvenaria, aparentemente mais modernas. São poucas as famílias que ainda preservam a arquitetura pomerana e afastam dos simbolismos e tradições dessas moradias.
Reportagem produzida em 2010 pelo Jornal Nacional no município de Santa Maria de Jequitibá
Muitas construções do passado desapareceram, sobre isso só
nos resta lamentar, mas para preservar as que ainda restam é preciso ação,
portanto é urgente à necessidade de considerar a arquitetura rural pomerana
como um patrimônio da cultura do Estado do Espírito Santo, não só no papel, mas
em ações que verdadeiramente garantam sua preservação.
As casas pomeranas são substituídas por casas menores e mais modernas de alvenaria
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